21.
(Interbits 2012) Leia o trecho da música Canto para minha morte, de Raul
Seixas.
Qual será
a forma da minha morte?
Uma das
tantas coisas que eu não escolhi na vida.
Seixas, Raul. Canto para minha morte. In: Há 10 mil
anos atrás. [LP] Philips, 1976.
Podemos dizer que a morte corresponde a um atributo
universal dos seres vivos. Entretanto, há diversas formas de abordá-la. Sobre a
forma como a sociologia aborda o tema, assinale a alternativa CORRETA.
a) A
morte é a parte essencial da vida. Entretanto, a sociologia está comprometida
em fazer com que a morte violenta deixe de existir.
b) A sociologia considera que a morte pode ser
representada e compreendida de formas muito diversas, dependendo da cultura, da
sociedade e da religião dos indivíduos.
c) Não é
a sociologia, mas a medicina e a biologia que devem estar preocupadas com o
problema da morte.
d) A sociologia
está preocupada em fazer uma catalogação dos tipos de morte humana, como o
suicídio, o assassinato e o genocídio.
e) Todas
as sociedades possuem medo da morte. É por isso que elas criaram a religião,
que é uma forma de controlar esse medo.
22. (Ueg
2012) “Não quero que a minha casa seja cercada de muros por todos os lados, nem
que minhas janelas sejam tapadas. Quero que as culturas de todas as terras
sejam sopradas para dentro de minha casa, o mais livremente possível. Mas
recuso-me a ser desapossado da minha por qualquer outra.”
GANDHI, M. Relatório do
desenvolvimento humano 2004. In: TERRA, Lygia; COELHO, Marcos de A. Geografia
geral. São Paulo: Moderna, 2005. p.137.
Considerando-se
as ideias pressupostas, o texto
a) afirma
que a globalização aumentou, de modo sem precedente, os contatos e a união
entre os povos e seus valores, reforçando o respeito às diferenças
socioculturais.
b)
critica a intolerância com relação a outras culturas, gerando assim os
conflitos comuns neste novo século.
c) indica o reconhecimento à diversidade cultural,
além das necessidades de afirmação e de identidade, seja étnica, seja cultural,
seja religiosa.
d) nega a
existência da exclusão cultural e ressalta a homogeneização mundial e a
superação/eliminação de fronteiras culturais.
23. (Enem
2012) Na regulamentação de matérias culturalmente delicadas, como, por exemplo,
a linguagem oficial, os currículos da educação pública, o status das Igrejas e
das comunidades religiosas, as normas do direito penal (por exemplo, quanto ao
aborto), mas também em assuntos menos chamativos, como, por exemplo, a posição
da família e dos consórcios semelhantes ao matrimônio, a aceitação de normas de
segurança ou a delimitação das esferas pública e privada — em tudo isso
reflete-se amiúde apenas o autoentendimento ético-político de uma cultura
majoritária, dominante por motivos históricos. Por causa de tais regras,
implicitamente repressivas, mesmo dentro de uma comunidade republicana que
garanta formalmente a igualdade de direitos para todos, pode eclodir um
conflito cultural movido pelas minorias desprezadas contra a cultura da
maioria.
HABERMAS, J. A inclusão do outro: estudos de teoria
política. São Paulo: Loyola, 2002.
A
reivindicação dos direitos culturais das minorias, como exposto por Habermas,
encontra amparo nas democracias contemporâneas, na medida em que se alcança:
a) a
secessão, pela qual a minoria discriminada obteria a igualdade de direitos na
condição da sua concentração espacial, num tipo de independência
nacional.
b) a
reunificação da sociedade que se encontra fragmentada em grupos de diferentes
comunidades étnicas, confissões religiosas e formas de vida, em torno da coesão
de uma cultura política nacional.
c) a coexistência das diferenças, considerando a
possibilidade de os discursos de autoentendimento se submeterem ao debate
público, cientes de que estarão vinculados à coerção do melhor argumento.
d) a
autonomia dos indivíduos que, ao chegarem à vida adulta, tenham condições de se
libertar das tradições de suas origens em nome da harmonia da política
nacional.
e) o
desaparecimento de quaisquer limitações, tais como linguagem política ou
distintas convenções de comportamento, para compor a arena política a ser
compartilhada.
24. (Ufu
2012) A estética nas diferentes sociedades vem geralmente acompanhada de marcas
corporais que individualizam seus sujeitos e sua coletividade. Discos labiais,
piercings, tatuagens, mutilações, pinturas, vestimentas, penteados e cortes de
cabelo são algumas marcas reconhecíveis de um inventário possível das técnicas
corporais em toda sua riqueza e diversidade. Embora universal, as formas das
quais se valem os grupos e indivíduos para se marcarem corporalmente são
vistas, às vezes, como estranhas a indivíduos que pertencem a outros grupos.
Essa
atitude de estranhamento em relação ao diferente é considerada conceitualmente
como:
a)
preconceito: reconhece no valor das raças o que é correto ou não na estética
corporal.
b)
relativização: o outro é entendido nos seus próprios termos.
c) etnocentrismo: só reconhece valor nos seus
próprios elementos culturais.
d)
etnocídio: afasta o diferente e procura transformá-lo num igual.
25.
(Unicentro 2011) No ano de 1933, a artista modernista Tarsila do Amaral (1886-1973)
pinta o quadro “Operários”, dando início à pintura social no Brasil.
Sobre o tema da diversidade étnica, as teorias
sociológicas afirmam que, sob a perspectiva cultural:
a) os
termos raça, etnia e cultura têm o mesmo significado analítico, no contexto
brasileiro, quando utilizados por sociólogos e antropologos.
b) as
populações indígenas brasileiras foram classificadas, corretamente, como
primitivas pelos colonizadores, porque são naturalmente mais vagarosas e
atrasadas.
c) os grupos biológicos de indivíduos que
compartilham de uma história comum, feita de laços linguísticos e culturais,
são tidos como pertencentes da mesma etnia.
d) alguns
elementos culturais, como o futebol, as comidas típicas e o carnaval, não podem
ser objetos da análise sociológica por mascarar a desigualdade existente nas
relações sociais.
e) a
chegada dos japoneses, em 1908, e a construção de uma nova identidade nacional
com a implantação de suas associações civis, educativas e religiosas, foram o
marco das relações inter-raciais no Brasil.
26. O patrimônio cultural brasileiro é dos mais variados e apresenta íntima relação com o espaço geográfico. A seguir, dois momentos da arquitetura brasileira que remetem a esta reflexão:
Sobre isso, pode-se afirmar que:
a) a paisagem é um conceito geográfico caracterizado pela combinação do território com a cultura, como comprova a arte gótica exposta nas duas imagens.
b) a produção do espaço é uma ação exclusivamente antrópica em que o meio físico não apresenta relevância em sua construção.
c) o espaço é uma acumulação desigual de tempos, como pode ser observado nas arquiteturas barroca e moderna, expostas nas imagens.
d) o espaço é estático, a cultura, dinâmica e o papel da geografia é fazer a descrição do momento presente, como ocorre nas imagens do século XX, expostas anteriormente.
e) a globalização impôs tal padronização cultural aos lugares que extinguiu a preservação da arquitetura histórica, legando ao território uma convivência exclusiva com a arte contemporânea.
27. Analise:
A tira Hagar e o poema de Alberto Caeiro (um dos heterônimos de Fernando Pessoa) expressam, com linguagens diferentes, uma mesma ideia: a de que a compreensão que temos do mundo é condicionada, essencialmente:
a) pelo alcance de cada cultura.
b) pela capacidade visual do observador.
c) pelo senso de humor de cada um.
d) pela idade do observador.
e) pela altura do ponto de observação.
28. É exemplo de Patrimônio Naturais do
Brasil que fazem parte da lista da UNESCO:
a)
Oficio
das Paneleiras de Goiabeiras (ES)
b) Arte kusiwa – Pintura
corporal.
c) Cirio de Nossa
Senhora de Nazaré (PA)
d) Samba de roda do
Recôncavo Baiano (BA)
e)
Mata
Atlântica – reserva do sudeste (SP/PR)
29. É exemplo de Patrimônio Cultural que
fazem parte da lista da UNESCO:
a)
Oficio
das baiana de Acarajé (BA).
b) Jongo no Sudestre.
c) Cachoeira de Iauaretê
– lugar sagrado dos povos indígenas.
d) Centro Histórico de
Olinda (PE).
e)
Samba
de roda do Recôncavo Baiano (BA)
30. É exemplo de Patrimônio Cultural
imaterial que fazem parte da lista da UNESCO:
a)
Modo
de fazer viola de cocho.
b) Centro Histórico de
Diamantina (MG).
c) Plano Piloto de
Brasilia (DF)
d) Parque Nacional de
Iguaçu.
e)
Complexo
de Áreas Protegidas da amazônica Central.
31.
(Ceeteps-SP) Das contribuições dos negros para a cultura brasileira, não
podemos considerar:
a)
As
religiões umbanda e candomblé;
b) O samba e o frevo,
entre outros ritmos;
c) O bumba meu boi e a
congada;
d) Palavras como
Ubatuba, Jequitibá, Itaú, guaraná, tapioca, etc.
e)
A
feijoada, o vatapá, o acarajé.
Não só de aspectos físicos se constitui a cultura de um povo. Há muito mais, contido nas tradições, no folclore, nos saberes, nas línguas, nas festas e em diversos outros aspectos e manifestações transmitidos oral ou gestualmente, recriados coletivamente e modificados ao longo do tempo. A essa porção intangível da herança cultural dos povos dá-se o nome de patrimônio cultural imaterial. (Internet: www.unesco.org.br ).
Qual das figuras abaixo retrata patrimônio imaterial da cultura de um povo?
a)
b)
c)
d)
e)
33. (Enem 2013)
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