quarta-feira, 30 de outubro de 2013

REVISÃO DE GEOGRAFIA DO 2º ANO - PARTE III



21. (Interbits 2012) Leia o trecho da música Canto para minha morte, de Raul Seixas.

Qual será a forma da minha morte?
Uma das tantas coisas que eu não escolhi na vida.
Seixas, Raul. Canto para minha morte. In: Há 10 mil anos atrás. [LP] Philips, 1976

Podemos dizer que a morte corresponde a um atributo universal dos seres vivos. Entretanto, há diversas formas de abordá-la. Sobre a forma como a sociologia aborda o tema, assinale a alternativa CORRETA.

a) A morte é a parte essencial da vida. Entretanto, a sociologia está comprometida em fazer com que a morte violenta deixe de existir. 
b) A sociologia considera que a morte pode ser representada e compreendida de formas muito diversas, dependendo da cultura, da sociedade e da religião dos indivíduos. 
c) Não é a sociologia, mas a medicina e a biologia que devem estar preocupadas com o problema da morte.   
d) A sociologia está preocupada em fazer uma catalogação dos tipos de morte humana, como o suicídio, o assassinato e o genocídio. 
e) Todas as sociedades possuem medo da morte. É por isso que elas criaram a religião, que é uma forma de controlar esse medo. 

22. (Ueg 2012) “Não quero que a minha casa seja cercada de muros por todos os lados, nem que minhas janelas sejam tapadas. Quero que as culturas de todas as terras sejam sopradas para dentro de minha casa, o mais livremente possível. Mas recuso-me a ser desapossado da minha por qualquer outra.” 
GANDHI, M. Relatório do desenvolvimento humano 2004. In: TERRA, Lygia; COELHO, Marcos de A. Geografia geral. São Paulo: Moderna, 2005. p.137. 

Considerando-se as ideias pressupostas, o texto 

a) afirma que a globalização aumentou, de modo sem precedente, os contatos e a união entre os povos e seus valores, reforçando o respeito às diferenças socioculturais. 
b) critica a intolerância com relação a outras culturas, gerando assim os conflitos comuns neste novo século.   
c) indica o reconhecimento à diversidade cultural, além das necessidades de afirmação e de identidade, seja étnica, seja cultural, seja religiosa. 
d) nega a existência da exclusão cultural e ressalta a homogeneização mundial e a superação/eliminação de fronteiras culturais. 

23. (Enem 2012) Na regulamentação de matérias culturalmente delicadas, como, por exemplo, a linguagem oficial, os currículos da educação pública, o status das Igrejas e das comunidades religiosas, as normas do direito penal (por exemplo, quanto ao aborto), mas também em assuntos menos chamativos, como, por exemplo, a posição da família e dos consórcios semelhantes ao matrimônio, a aceitação de normas de segurança ou a delimitação das esferas pública e privada — em tudo isso reflete-se amiúde apenas o autoentendimento ético-político de uma cultura majoritária, dominante por motivos históricos. Por causa de tais regras, implicitamente repressivas, mesmo dentro de uma comunidade republicana que garanta formalmente a igualdade de direitos para todos, pode eclodir um conflito cultural movido pelas minorias desprezadas contra a cultura da maioria.
HABERMAS, J. A inclusão do outro: estudos de teoria política. São Paulo: Loyola, 2002.

A reivindicação dos direitos culturais das minorias, como exposto por Habermas, encontra amparo nas democracias contemporâneas, na medida em que se alcança:

a) a secessão, pela qual a minoria discriminada obteria a igualdade de direitos na condição da sua concentração espacial, num tipo de independência nacional. 
b) a reunificação da sociedade que se encontra fragmentada em grupos de diferentes comunidades étnicas, confissões religiosas e formas de vida, em torno da coesão de uma cultura política nacional. 
c) a coexistência das diferenças, considerando a possibilidade de os discursos de autoentendimento se submeterem ao debate público, cientes de que estarão vinculados à coerção do melhor argumento. 
d) a autonomia dos indivíduos que, ao chegarem à vida adulta, tenham condições de se libertar das tradições de suas origens em nome da harmonia da política nacional. 
e) o desaparecimento de quaisquer limitações, tais como linguagem política ou distintas convenções de comportamento, para compor a arena política a ser compartilhada. 

24. (Ufu 2012) A estética nas diferentes sociedades vem geralmente acompanhada de marcas corporais que individualizam seus sujeitos e sua coletividade. Discos labiais, piercings, tatuagens, mutilações, pinturas, vestimentas, penteados e cortes de cabelo são algumas marcas reconhecíveis de um inventário possível das técnicas corporais em toda sua riqueza e diversidade. Embora universal, as formas das quais se valem os grupos e indivíduos para se marcarem corporalmente são vistas, às vezes, como estranhas a indivíduos que pertencem a outros grupos.

Essa atitude de estranhamento em relação ao diferente é considerada conceitualmente como:

a) preconceito: reconhece no valor das raças o que é correto ou não na estética corporal. 
b) relativização: o outro é entendido nos seus próprios termos. 
c) etnocentrismo: só reconhece valor nos seus próprios elementos culturais. 
d) etnocídio: afasta o diferente e procura transformá-lo num igual. 

25. (Unicentro 2011) No ano de 1933, a artista modernista Tarsila do Amaral (1886-1973) pinta o quadro “Operários”, dando início à pintura social no Brasil.

 
Sobre o tema da diversidade étnica, as teorias sociológicas afirmam que, sob a perspectiva cultural:

a) os termos raça, etnia e cultura têm o mesmo significado analítico, no contexto brasileiro, quando utilizados por sociólogos e antropologos. 
b) as populações indígenas brasileiras foram classificadas, corretamente, como primitivas pelos colonizadores, porque são naturalmente mais vagarosas e atrasadas. 
c) os grupos biológicos de indivíduos que compartilham de uma história comum, feita de laços linguísticos e culturais, são tidos como pertencentes da mesma etnia. 
d) alguns elementos culturais, como o futebol, as comidas típicas e o carnaval, não podem ser objetos da análise sociológica por mascarar a desigualdade existente nas relações sociais. 
e) a chegada dos japoneses, em 1908, e a construção de uma nova identidade nacional com a implantação de suas associações civis, educativas e religiosas, foram o marco das relações inter-raciais no Brasil. 

26. O patrimônio cultural brasileiro é dos mais variados e apresenta íntima relação com o espaço geográfico. A seguir, dois momentos da arquitetura brasileira que remetem a esta reflexão:



Sobre isso, pode-se afirmar que:

a) a paisagem é um conceito geográfico caracterizado pela combinação do território com a cultura, como comprova a arte gótica exposta nas duas imagens.
b) a produção do espaço é uma ação exclusivamente antrópica em que o meio físico não apresenta relevância em sua construção.
c) o espaço é uma acumulação desigual de tempos, como pode ser observado nas arquiteturas barroca e moderna, expostas nas imagens.
d) o espaço é estático, a cultura, dinâmica e o papel da geografia é fazer a descrição do momento presente, como ocorre nas imagens do século XX, expostas anteriormente.
e) a globalização impôs tal padronização cultural aos lugares que extinguiu a preservação da arquitetura histórica, legando ao território uma convivência exclusiva com a arte contemporânea.

27. Analise:



A tira Hagar e o poema de Alberto Caeiro (um dos heterônimos de Fernando Pessoa) expressam, com linguagens diferentes, uma mesma ideia: a de que a compreensão que temos do mundo é condicionada, essencialmente:

a) pelo alcance de cada cultura.
b) pela capacidade visual do observador.
c) pelo senso de humor de cada um.
d) pela idade do observador.
e) pela altura do ponto de observação
.

28. É exemplo de Patrimônio Naturais do Brasil que fazem parte da lista da UNESCO:

a)     Oficio das Paneleiras de Goiabeiras (ES)
b)    Arte kusiwa – Pintura corporal.
c)     Cirio de Nossa Senhora de Nazaré (PA)
d)    Samba de roda do Recôncavo Baiano (BA)
e)     Mata Atlântica – reserva do sudeste (SP/PR)
29. É exemplo de Patrimônio Cultural que fazem parte da lista da UNESCO:

a)     Oficio das baiana de Acarajé (BA).
b)    Jongo no Sudestre.
c)     Cachoeira de Iauaretê – lugar sagrado dos povos indígenas.
d)    Centro Histórico de Olinda (PE).
e)     Samba de roda do Recôncavo Baiano (BA)

30. É exemplo de Patrimônio Cultural imaterial que fazem parte da lista da UNESCO:

a)     Modo de fazer viola de cocho.
b)    Centro Histórico de Diamantina (MG).
c)     Plano Piloto de Brasilia (DF)
d)    Parque Nacional de Iguaçu.
e)     Complexo de Áreas Protegidas da amazônica Central.

31. (Ceeteps-SP) Das contribuições dos negros para a cultura brasileira, não podemos considerar:

a)     As religiões umbanda e candomblé;
b)    O samba e o frevo, entre outros ritmos;
c)     O bumba meu boi e a congada;
d)    Palavras como Ubatuba, Jequitibá, Itaú, guaraná, tapioca, etc.
e)     A feijoada, o vatapá, o acarajé.

32. (Enem 2007)

Não só de aspectos físicos se constitui a cultura de um povo. Há muito mais, contido nas tradições, no folclore, nos saberes, nas línguas, nas festas e em diversos outros aspectos e manifestações transmitidos oral ou gestualmente, recriados coletivamente e modificados ao longo do tempo. A essa porção intangível da herança cultural dos povos dá-se o nome de patrimônio cultural imaterial.           (Internet: www.unesco.org.br ).

Qual das figuras abaixo retrata patrimônio imaterial da cultura de um povo?

a)
b)
c)

d)
e)
33. (Enem 2013)

 






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